Inspirada na entrevista com John Armstrong (Vida Simples), a Gnose reflete sobre a arte como terapia e sobre como o artesanato e a moda também são expressões de autoconhecimento e valor simbólico.
A arte, para o filósofo britânico John Armstrong, tem um papel essencial: curar emoções humanas. Em entrevista à Vida Simples (2025), ele afirma que as artes visuais são terapias que nos ajudam a lidar com fraquezas e a reconectar com o que realmente importa.
Mas essa ideia vai além das galerias. Ela alcança também o fazer manual — o artesanato, o design e a moda.
O poder terapêutico da criação
Na visão de Armstrong, a arte “ajuda a preservar emoções” — ela engarrafa memórias, ternura, coragem.
Essa é também a essência do fazer artesanal: trabalhar com as mãos, transformar matéria em forma, redescobrir o tempo do processo.
Na moda consciente, esse gesto é o que dá sentido às peças. Cada costura, tingimento natural ou escolha de material é uma forma de reconectar com o presente — e, de certa maneira, de cura.
Moda como expressão e autoconhecimento
Assim como a arte visual desperta emoções, a moda desperta identidades.
Vestir-se é um ato de criação diária: traduzir o que sentimos em formas, cores e texturas.
Por isso, a Gnose vê a moda como autoconhecimento em movimento — um espelho de valores, um exercício de sensibilidade estética e emocional.
Uma camiseta básica, feita com intenção e propósito, pode carregar o mesmo poder terapêutico que uma obra de arte: serenidade, leveza, presença.
Revestir o olhar: o papel da Gnose
A Gnose, ao trabalhar com peças atemporais e materiais sustentáveis, quer ressignificar o essencial.
A nova coleção feminina e o projeto Revestir vêm desse desejo: unir arte, artesanato e moda em um mesmo gesto criativo e terapêutico.
Cada peça, simples e bem-feita, é um convite à pausa, à beleza natural e à reconexão com o que é real.
Referência:
Custódio, Julia. “Artes visuais são terapias que compensam fraquezas humanas”. Revista Vida Simples, 28 set. 2025. Entrevista com John Armstrong, coautor de A Arte como Terapia.
